quinta-feira, 13 de agosto de 2015
TOP 100 - 100 Lugares Maravilhosos no Mundo
5- Islândia
Feita de gelo e fogo, como seu povo gosta de afirmar, possui estradas cênicas e paisagens vulcânicas espalhadas pelo território desabitado.
Apesar de não ser o destino número um dos turistas que buscam a Europa para as férias, a Islândia tem justamente na recepção de estrangeiros uma de suas principais atividades econômicas, o local desperta curiosidade pela sua localização remota, seu clima e, em especial, seus famosos vulcões.
Clima: Os invernos, embora longos, não remetem a temperaturas inferiores a nove graus negativos - bem razoável, considerando que Reykjavik é a capital mais ao norte do mundo. Isso se deve graças a uma corrente marítma, que também torna os verões amenos e agradáveis.
Nem tudo é belo: apesar de não ser extremo, as condições meteorológicas no país são imprevisíveis. o tempo pode virar de uma hora para a outra, então esteja preparado para tudo.
Natureza: As paisagens do país são incríveis. No inverno, montanhas de gelo e lagos congelados compõem o visual onde os olhos podem enxergar. No verão, tudo vira água e acaba em rios e cachoeiras que completam os pastos verdes. Não deixe de ir aos Whale Fjords, um vale que contorna uma das entradas do Mar Mediterrâneo no lado sudoeste da ilha. Além da paisagem digna de Game of Thrones, a área é recanto de baleias em certas épocas do ano.
Vulcões: A Islândia concentra mais de 40 vulcões em sua extensão. Apesar de perigosos, há uma série de atividades os envolvendo, desde sobrevoá-los com helicóptero até andar próximo a sua abertura.
Aurora Boreal: Um dos fenômenos mais incríveis da natureza, as luzes do norte são mais visualizadas entre dezembro e janeiro, quando o inverno possibilita maior escuridão nos céus. O clima, entretanto, precisa estar bom para ver. Opte por locais mais afastados de Reykjavik, pois as luzes da civilização atrapalham o fenômeno. Aproveite para experimentar carne de rena enquanto aguarda.
Fonte: Globo.com/Vejaaqui.com.br
Marcadores:
Aurora Boreal,
Europa,
Game Of Thrones,
Islândia,
Lugares Incríveis,
Mar Mediterrâneo,
maravilhas do mundo,
Natureza,
Paisagem,
Reykjavik,
Vulcões,
Whale Fjords
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
FOTO: As Tribos mais isoladas do mundo.
Amo o desconhecido e estudar novas culturas e em uma de minhas pesquisas um trabalho me chamou muita atenção, são as fotos das Tribos mais isoladas do mundo feito pelo fotógrafo Jimmy Nelson.
Para aqueles que se interessam, estou aqui partilhando...
Asaro, Papua-Nova Guiné
Estes homens cobertos de barro não estão em busca de uma pele macia, eles forjam o material marrom porque eles acreditam que assim se parecem com espíritos, aterrorizando os demais grupos indígenas da região. Trata-se de um grupo espalhado pelo altiplano papuásio por mais de mil anos, no entanto são tão isolados geograficamente que foram descobertos apenas há cerca de 75 anos.
Fonte: Redbull
Tribo Huli, Papua Nova Guiné
Os homens desta tribo utilizam seus próprios cabelos para confeccionar estes incríveis chapéus, são 40.000 pessoas isoladas que fazem a "colheita da cabeleira" para seu próprio uso ou para vender. Junte isso com uma pintura facial amarela, um machado cheio de garras, roupas feitas de folha e um cinturão contendo suas próprias tranças que balançam a fim de intimidar as tribos rivais. Tradicionalmente, eles fazem a dança clássica dos pássaros, imitando as aves-do-paraíso existentes na ilha.
Fonte: Redbull
Himba, Namíbia
Semi-nômades, o povo Himba vive espalhado pelo noroeste da Namíbia e sudeste angolano. Quando fixam residência, eles constroem pequenas estruturas piramidais feitas com barro e esterco. Um fato curioso: este povo mantém acesa, 24 horas do dia, a chama ancestral em homenagem a seu deus Mukuru. A riqueza é medida em quantidade de cabeças de gado, enquanto o consumo de cabra é mais comum na dieta do dia-a-dia.
Fonte: Redbull
Korowai, Indonésia
Esse povo é conhecido por ter uma dieta "diferenciada". Os Korowai são adeptos do canibalismo.
Os Korowai mantém o canibalismo como parte de sua cultura espiritual. Eles não acreditam em doença, então seu sistema de crença tenta explicar a enfermidade através de um ritual que tem como objetivo manter os demais membros da tribo a salvo do demônio,ou bruxo — khakhua.
Quando alguém da comunidade adoece, eles creem que a pessoa foi possuída por um demônio assassino, que a está devorando por dentro. Acredita-se que o indivíduo mencionado seja o khakua disfarçado. O pobre coitado é então morto, com uma flecha feita do osso de uma ave nativa, desmembrado, cozido e servido para a comunidade.
Fonte:Megacurioso
Kazakh, Mongólia
Eles se utilizam das águias para caçarem raposas, marmotas e lobos, e se vestem da pele das presas. Os meninos começam a caçar aos 13, quando podem provar que conseguem aguentar o peso de uma águia dourada sobre os braços. Semi-nômades, eles constantemente vagueiam pelas montanhas de Altai desde o século XIX. Hoje totalizam cerca de 100.000 pessoas, mas restam apenas por volta de 250 águias.
Fonte: Redbull
Yali, Indonésia
São uma tribo que vive nas montanhas da indonésia. Eles vivem nas florestas virgens do planalto. Os Yali são reconhecidos oficialmente como pigmeus, com homens de pé em apenas 150 cm de altura. Vivem em uma cultura poligâmica e utilizam adornos no pênis chamados Koteka, estes servem para fornecerem distinção da identidade tribal. Eles são uma das poucas tribos canibais do planeta. Eles não utilizam roupas, apenas o adorno no pênis.
Para aqueles que se interessam, estou aqui partilhando...
Foto: Jimmy Nelson |
Estes homens cobertos de barro não estão em busca de uma pele macia, eles forjam o material marrom porque eles acreditam que assim se parecem com espíritos, aterrorizando os demais grupos indígenas da região. Trata-se de um grupo espalhado pelo altiplano papuásio por mais de mil anos, no entanto são tão isolados geograficamente que foram descobertos apenas há cerca de 75 anos.
Fonte: Redbull
Foto: Jimmy Nelson |
Tribo Huli, Papua Nova Guiné
Os homens desta tribo utilizam seus próprios cabelos para confeccionar estes incríveis chapéus, são 40.000 pessoas isoladas que fazem a "colheita da cabeleira" para seu próprio uso ou para vender. Junte isso com uma pintura facial amarela, um machado cheio de garras, roupas feitas de folha e um cinturão contendo suas próprias tranças que balançam a fim de intimidar as tribos rivais. Tradicionalmente, eles fazem a dança clássica dos pássaros, imitando as aves-do-paraíso existentes na ilha.
Fonte: Redbull
Foto: Jimmy Nelson |
Himba, Namíbia
Semi-nômades, o povo Himba vive espalhado pelo noroeste da Namíbia e sudeste angolano. Quando fixam residência, eles constroem pequenas estruturas piramidais feitas com barro e esterco. Um fato curioso: este povo mantém acesa, 24 horas do dia, a chama ancestral em homenagem a seu deus Mukuru. A riqueza é medida em quantidade de cabeças de gado, enquanto o consumo de cabra é mais comum na dieta do dia-a-dia.
Fonte: Redbull
Foto: Jimmy Nelson |
Esse povo é conhecido por ter uma dieta "diferenciada". Os Korowai são adeptos do canibalismo.
Os Korowai mantém o canibalismo como parte de sua cultura espiritual. Eles não acreditam em doença, então seu sistema de crença tenta explicar a enfermidade através de um ritual que tem como objetivo manter os demais membros da tribo a salvo do demônio,ou bruxo — khakhua.
Quando alguém da comunidade adoece, eles creem que a pessoa foi possuída por um demônio assassino, que a está devorando por dentro. Acredita-se que o indivíduo mencionado seja o khakua disfarçado. O pobre coitado é então morto, com uma flecha feita do osso de uma ave nativa, desmembrado, cozido e servido para a comunidade.
Fonte:Megacurioso
Foto: Jimmy Nelson |
Kazakh, Mongólia
Eles se utilizam das águias para caçarem raposas, marmotas e lobos, e se vestem da pele das presas. Os meninos começam a caçar aos 13, quando podem provar que conseguem aguentar o peso de uma águia dourada sobre os braços. Semi-nômades, eles constantemente vagueiam pelas montanhas de Altai desde o século XIX. Hoje totalizam cerca de 100.000 pessoas, mas restam apenas por volta de 250 águias.
Fonte: Redbull
Foto: Jimmy Nelson |
Yali, Indonésia
São uma tribo que vive nas montanhas da indonésia. Eles vivem nas florestas virgens do planalto. Os Yali são reconhecidos oficialmente como pigmeus, com homens de pé em apenas 150 cm de altura. Vivem em uma cultura poligâmica e utilizam adornos no pênis chamados Koteka, estes servem para fornecerem distinção da identidade tribal. Eles são uma das poucas tribos canibais do planeta. Eles não utilizam roupas, apenas o adorno no pênis.
domingo, 9 de agosto de 2015
FOTO - Corrida das Sardinhas - África do Sul
Sou uma Grande admiradora de boas fotos, ainda mas quando as mesmas são relacionada a lugares ou animais.
Andei lendo sobre a corrida de sardinhas na África do Sul e vendo algumas fotos tiradas pelo fotógrafo Brasileiro Daniel Botelho e achei incrível, impossível não compartilhar. O Fotógrafo clicou uma bola de Sardinhas, na corrida de sardinhas, atraindo diversos predadores.
"A corrida das sardinhas é um dos maiores fenômenos marinhos e ocorre na costa da África do Sul entre maio e julho, quando uma corrente marítima fria vinda do sul “empurra” milhões de sardinhas para perto da costa. Fotografar a migração dos cardumes depende de sorte para contar com alguns fatores, como um bom clima, o mar calmo e uma boa visibilidade debaixo d’água."
(Texto: Globo.com)
Andei lendo sobre a corrida de sardinhas na África do Sul e vendo algumas fotos tiradas pelo fotógrafo Brasileiro Daniel Botelho e achei incrível, impossível não compartilhar. O Fotógrafo clicou uma bola de Sardinhas, na corrida de sardinhas, atraindo diversos predadores.
"A corrida das sardinhas é um dos maiores fenômenos marinhos e ocorre na costa da África do Sul entre maio e julho, quando uma corrente marítima fria vinda do sul “empurra” milhões de sardinhas para perto da costa. Fotografar a migração dos cardumes depende de sorte para contar com alguns fatores, como um bom clima, o mar calmo e uma boa visibilidade debaixo d’água."
(Texto: Globo.com)
Foto: Daniel Botelho |
Foto: Daniel Botelho - Marlim Azul Atacando o cardume |
Foto: Daniel Botelho - Aves que mergulham pra caçar |
Foto: Daniel Botelho |
Foto: Daniel Botelho - Golfinhos predadores |
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
TOP 100 - 100 Lugares Maravilhosos no Mundo
4 - Tibete - China
Desertos, nevados, lagos e mosteiros budistas a 4 mil metros de altitude. Cenário de um dos lugares mais bonitos e intocados da Terra.
Para chegar lá é preciso ter uma licença separada (não é exatamente um visto). Uma das formas mais fáceis é desembarcar primeiro na China (há dois consulados chineses no Brasil. Depois, em Pequim, paga-se uma taxa pela autorização de entrada no Tibete. Outra alternativa é voar para o Nepal e, a partir de lá, comprar um pacote com uma agência local.
Fonte: Vejaqui.com.br
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
RELATO DE VIAGEM - Viagem bom pra cachorro - Praia do Sono - RJ - Por Paula Sarra
Ao Término da temporada aqui em IlhaBela eu e meu marido resolvemos planejar uma viagem para descansar. Inicialmente pensamos em Pouso da Cajaiba, mas confesso que queria conhecer algo novo já que pra Pouso já fui umas três vezes.
Na época, estavam hospedados em nossa casa dois amigos Argentinos (Chacha e David) que também toparam em fazer a Trip e juntos escolhemos a Praia do Sono como destino.
David chamou outros amigos que vieram da Argentina para fazer a trip conosco, mas antes tínhamos que tomar uma decisão. Eu e Régis (meu marido), temos Três Cachorros, Bianca, Dalton e Neguinha.
Bianca e Neguinha são filhotes e Dalton já tem uns 6 anos. Todos Vira-latas e adotados, porém a Bianca e Neguinha são mistura de Pitbull e Labrador, por tanto, são super hiperativas.
A Grande dúvida era, o que fazer com os cachorros? Pagar alguém para cuidar ou Leva-los?
Confesso que as duas hipóteses me preocupava um pouco, já que eu sabia que se deixa-los em casa, parte dela seria destruída pelas mordedoras de parede, fora que não saberia se estariam bem e passaria parte da viagem preocupada com elas (Mãe de Cachorro...rs). Ficar em hotel de cachorro nem passou pela minha cabeça, muito caro e não gosto, penso que os coitados ficam mais desesperados ainda, por se sentirem abandonados e estarem em um lugar estranho. A outra opção seria leva-los, mas será que teria algum lugar que os aceitariam?
Optamos pela ultima opção. Fomos Todos!
O Plano era, vamos pegar a trilha ao invés de ir de barco e levamos barraca caso não encontremos algum chalé que os aceite.
E assim fizemos, duas mochilas enormes com comida, coisas de camping, ração, nossas coisas e de nossos três filhotes. Sinceramente, acho que deveria ter uns 30 kilos em cada mochila pra mais...
Eu, Régis e os Cachorros fomos de carro até a entrada da trilha e os Argentinos foram de ônibus com os amigos. Paramos o carro no quintal da casa de uma senhora que nos cobrou R$50,00 para deixar o carro parado lá.
Preparados para começarmos a Trilha, Dalton sem coleira e Bianca e Neguinha na Coleira pois nunca fizeram trilha sozinhas e não são de obedecer muito, colocamos a mochila nas costas e nossa.....só ali já senti o peso da danada, quase quebrou minhas costas no meio, levantar foi um grande sacrifício!
Mas tudo bem, quando achei o equilíbrio daquela bomba em minhas costas começamos a caminhar...
...5 Minutos depois...Hahahaha, sim, apenas 5 minutos depois eu já parei. Acho que exagerei no tamanho da mochila.
Eu avisei ao Régis que com aquele peso não conseguiria prosseguir pois estava realmente muito pesado e como só tínhamos uma hora antes de escurecer o Régis me deixou lá cuidando dos cachorros e foi atrás pra ver se conseguia um barco. 10 Minutos depois o Régis voltou com um Morador da Praia do Sono que ofereceu ajuda em carregar a minha mochila, só que em troca ficaríamos no chalé que ele aluga (R$80,00/Dia). Como estávamos procurando um chalé por cauda dos cachorros, nós topamos e assim prosseguimos a trilha.
Agora sem mochila nas costas tudo foi mais fácil, bemmmm mais fácil, a trilha é super tranquila, confesso que eu estava meio emburrada ou como diz Régis, estava bicudinha, aquele peso nas costas me tirou um pouco o humor e pra piorar o Régis soltou as cachorras da coleira e elas dispararam na frente, ou seja, não fazíamos ideia de onde elas estavam.
60 Minutos de Trilha e chegamos na Praia do Sono, altas ondas rolando, praia linda, mas nem parei direito para olhar, minha preocupação era a Bianca e Neguinha que tinham sumido.
Antes de sairmos procurando pela praia toda com aquele peso das mochilas, fomos ao chalé que pensávamos que era perto para deixar as coisas. O Chalé era tipo assim, "super perto do mar", primeiro você anda na rua de areia, depois pega trilha, ai passa por um rio, depois passa por outro rio...anda mais um pouco...ai chega e adivinha, surpresa!!!!
...Essa hora eu já estava quase surtando, o Chalé ficava no meio do mato, ok, quanto a isso sem problemas, mas era um chalé de pau a pique que tinha uns buracos que até uma onça entrava, mas tranquilo, o dono colocou umas pedras pra cobrir eles...rs! Continuando no chalé, que já estava habitado por muitos mosquitos, a higiene ou melhor a falta de higiene dele era algo que não sei nem descrever. Pense em um lugar nojento, agora multiplique por mil e talvez tenha uma comparação de como estava o lugar. O Banheiro então...melhor nem comentar.
Fiquei no chalé chorando de raiva, Eu e o Dalton, em quanto o Régis foi procurar a Bianca e a Neguinha.
Logo ele voltou com elas, disse que estavam lá na praia, feliz da vida. Ufa!
Já com a Bianca e a Neguinha conosco, meu nervoso foi passando e fui me conformando com a ideia de passar a nossa trip em um chiqueirinho. Colocamos os cachorros pra dentro, tomamos um banho, se certificando claro de que só estávamos encostando na agua e em nada mais daquele banheiro e fomos fazer um miojo na casa do dono do chalé, pois só lá tinha fogão.
Na preparação da comida o Dono ficou lá conversando conosco, era um Carioca moço, meio folgado e malandrão, que conseguiu me deixar mais receosa ainda com aquele local quando durante a conversa, falou que era aposentado pois era viciado em cocaína. Vocês não imaginam o quanto me alivio....Hahahahaha! Socorro!!!!
Terminado o nosso miojo, pedi ao dono algum produto de limpeza e panos de chão para limpar o banheiro do chalé mas ele não tinha nada, nem pano de chão, nem produto de limpeza, só um detergente. Agora alguém me explica, como alguém limpa uma casa sem pano de chão e sem produto???? Explicado o por que o chalé estava daquele jeito. Com todos esses acontecimentos, era fato que não ficaríamos mais lá, decidimos que logo pela manhã íamos procurar um outro local. Porra, oitenta conto pra ficar em um chiqueiro, o cara estava nos tirando né!
Colocamos o saco de dormir em cima da cama e dormimos dentro dele. Os cachorros dormiram no chão em cima da coberta deles.
Amanheceu e fomos todos a praia procurar Chacha, Davi e seus amigos que ainda não tínhamos visto e ver onde eles ficaram pra ficarmos próximos. Logo que entramos na Praia encontramos a Chacha que nos mostrou o camping Caindo no Sono, primeiro camping na praia saindo da trilha.
Fomos conhecer e falar com os responsáveis, Laylla e Douglas, para ver se aceitavam os cachorros e fomos muito bem recebidos. O Camping era ótimo, a beira mar e super limpinho. Amamos!
Laylla e Douglas tinham 3 cachorros sendo um deles, um filhote de Labrador com o mesmo tempo que Bianca e Neguinha.
Bianca de Coleira vermelha, ainda meio desconfiada, conhecendo sua nova amiga. |
Saímos "fugidos" do chalé em quanto o cara tinha ido pra Paraty, (Já tínhamos deixado pago uma noite do chalé, por isso saímos e não precisávamos pagar mais nada) e montamos a nossa barraca no camping. Minha Barraca é uma Indy da Náutica e nos facilitou com os cachorros, pois eles ficavam na parte da varanda dela e nós dentro.
O restante da viagem que ficamos hospedados no camping foi uma maravilha. Beira Mar, fácil para nós e para os cachorros, os meninos aproveitavam as boas ondas da praia para surfar, a noite céu estrelado, os cachorros ficaram amigos então corriam e brincavam o dia todo, a noite capotavam de sono. De vez em quando tínhamos que correr em busca da Neguinha e da Bianca na trilha, elas gostam de pessoas e seguiam os Trilheiros se não estávamos vendo, ai lá vai nós realizarmos as buscas...rs!
Até o final da trip elas aprenderam a permanecer sempre perto da gente.
Um dos dias, fomos fazer a Trilha de Antigos e Antiguinhos, praias maravilhosas, assim como a do sono e que vale muito a pena conhecer. A Trilha para Antigos inicialmente é uma puta de uma subida, mas curta e de antiguinhos é super fácil. Os cachorros nos acompanharam em tudo, trilhas, cachoeira, mergulhos...foi o
paraíso para nós e para eles.
A volta já foi mais planejada, voltei de barco com as coisas e o Régis com os cachorros de Trilha, já que eles não podem ir de barco. O Régis me pegou depois na entrada do condomínio das laranjeiras e voltamos pra IlhaBela felizes e descansados. Menos os cachorros que vieram mortos, rs, brincaram tanto que dormiram a estrada toda e a noite inteira (coisa rara).
DICA: As mamães de cachorros assim como eu, levem eles para viajar junto com vocês, eles ficarão super felizes e vocês mais tranquilas por ter eles por perto. O Camping foi uma ótima opção, eles ficaram livres pra correr e curtir sem restrições.
Abaixo separei algumas informações para quem quiser fazer essa Trip:
Trilha: Nível Fácil (Sem Mochila nas costas) - 60 Minutos de caminhada
Barco: R$30,00 por pessoa, tem que pegar no condomínio Laranjeiras, lá eles tem uma van gratuita que te leva até o píer.
Camping: Caindo no Sono - R$10,00/dia (Baixa temporada e durante a semana)
Chalé - Nunca fique sem ver antes
Cachorros - Verifique antes se o local permite cachorros e não esqueça de recolher qualquer sujeira deles.
O Ideal é ir em baixa temporada e durante os dias de semana, assim como fizemos, pois a praia estará vazia e não incomoda as pessoas. Nem todos gostam de cachorros, infelizmente.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
CURIOSIDADE - A mais alta Cachoeira do Mundo...
Você sabia que a cachoeira mais alta do mundo fica na Venezuela?
Salto Ángel tem 979 metros de altura. Situada perto da fronteira entre Brasil e Guiana, a queda d'água pertence ao Parque Nacional de Canaima, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 1994
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
TOP 100 - 100 Lugares Maravilhosos no Mundo
3 - Vale de Gokyo - Nepal
Continuando a listinha dos Top 100 lugares Maravilhosos no Mundo, o Vale de Gokyo , não fica de fora. Para apreciar essa maravilha é preciso caminhar cinco dias pelo Parque Nacional Khumbu, no Nepal. Alojamentos de montanha simples e limpos somados à doçura do povo nepalês garantem o calor necessário para encarar as baixas temperaturas da região. Mosteiros de budismo tibetano espalhados pelo caminho transmitem paz suplementar, caso a beleza e o silêncio do cenário não sejam suficientes. O país possui oito dentre as 10 maiores montanhas do mundo (todas no Himalaia).
Fonte: Viajeaqui.abril.com.br
domingo, 2 de agosto de 2015
FICA A DICA: Viaje de bicicleta pela história do café brasileiro
"PRECISO IR"....esse foi o meu primeiro pensamento quando li sobre as "Trips de Pedal" da Pediverde Cicloturismo. A Ideia de aliar a prática de andar de bicicleta ao turismo é genial e não pude deixar de compartilhar com vocês. Fica a dica de roteiro próximo a São Paulo para aqueles que querem sair da rotina e viver uma nova experiencia e para aqueles que já curtem e estão acostumados à andar de bicicleta.
O Roteiro foi retirado do próprio sites deles.http://pediverde.com.br/
Foto: Pediverde |
Viaje de bicicleta pela história do café brasileiro - Santos de Bike
Uma oportunidade de conhecer uma das mais belas regiões do país, aprender um pouco da história do Brasil e tomar um bom cafezinho.
INTRODUÇÃO
O café brasileiro é um dos mais apreciados no mundo. Os grãos produzidos em solo nacional, principalmente na região sudeste, são sinônimo de alta qualidade em qualquer país. Além do sabor único, o café foi uma enorme alavanca econômica para o país durante muitos anos. A Serra do Mar, nosso destino nesta aventura, foi o caminho por onde grande parte da produção cafeeira era escoada de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, para então ser destinada à exportação pelo Porto de Santos.
Por esta razão, também em Santos, foi fundada a Bolsa do Café, edifício de arquitetura deslumbrante, que abrigava os pregões onde definiam o preço da mercadoria. Hoje desativada, a Bolsa do Café abriga um museu que conta essa e outras histórias sobre esse pedacinho tão importante e quanto saboroso do nosso país.
O PASSEIO
No próximo dia 19 de setembro, o Bike Café - café especial que reverte 10% do faturamento para projetos de inclusão da bicicleta na vida das pessoas -, a Pediverde - Cicloturismo - agência de viagens especializada em passeios de bicicleta -, e o Instituto Aromeiazero - que realiza projetos sociais e culturais relacionados à bicicleta -; juntos, promovem o evento Santos de Bike, uma descida pela Serra do Mar de bicicleta com uma pausa para uma degustação do Bike Café e uma visita guiada ao Museu do Café, em Santos.
CAFÉ COM BOLINHO DE BOAS VINDAS
Será um dia para reviver a história do ciclo do café, sentir o vento no rosto e visitar cachoeiras, além de poder ver o mar a 600 metros de altura no trecho mais bonito da conhecida Rota Márcia Prado. O passeio acontece no dia 19 de setembro, sábado, e tem início às 7h da manhã na estação Sumaré do metrô, aonde os 28 participantes irão encontrar com os guias da Pediverde e com os criadores do Bike Café. Na sede do Aromeiazero, você terá a oportunidade de degustar o Bike Café com bolinhos caseiros antes de sair para o pedal.
O PEDAL
De café tomado, embarcaremos no nosso ônibus rumo à Serra do Mar. "É um local de relaxamento, apreciação e adrenalina ao mesmo tempo", conta André Tzermias, diretor da Pediverde. "A Serra do Mar e a Rota Márcia Prado reservam um enorme pedaço da história do Brasil e todos deviam conhecê-la", completa. Após um alongamento e as instruções, faremos a descida acompanhados dos guias, para apreciação da paisagem e pilotagem das bikes por um caminho repleto de cachoeiras, curvas sinuosas e descidas alucinantes. São 18 km de estrada sem movimento de veículos, com mais de 80% de descidas, o pedal é indicado para iniciantes em cicloturismo.
VISITA GUIADA NO MUSEU DO CAFÉ
Após a descida, o grupo vai almoçar (não incluso) e é levado ao Museu do Café, onde ocorre uma visita guiada didática que contará a história do ciclo do café na região e sua importância para o país, além de muitas curiosidades sobre o café. "Trazer informações interessantes a quem já gosta de andar de bicicleta e de tomar café só enriquece a experiência e torna o passeio ainda mais agradável", revela Murilo Casagrande, diretor do Aromeiazero e fundador do Bike Café.
QUEM FAZ
A iniciativa Santos de Bike surge como alternativa de lazer e educação para quem se interessa por história e por degustação de bons cafés, e sela a parceria entre o Aromeiazero, a Pediverde e o Bike Café, que já atuam em prol da bicicleta no Brasil e mais fortemente em São Paulo. "Será um gole de história do Brasil sem deixar de lado a parte divertida e saudável", explica Cadu Ronca, diretor do Bike Café e fundador do Instituto Aromeiazero. "Agregar diversas iniciativas para um bem comum é uma excelente oportunidade para fomentar o mercado do cicloturismo", explica Gustavo Angimahtz, diretor da Pediverde.
COMO PARTICIPAR
Para participar, cada um deve ter sua própria bicicleta e deverá levar água, capacete e óculos protetores ou escuros, além da capa de chuva para o caso de uma tempestade. O valor do passeio é de R$ 245,00 à vista ou R$ 258,00 pelo PagSeguro, que pode parcelar dependendo da bandeira do cartão.
Incluso no pacote estão: seguro de vida, monitoria, guias de viagem, tour guiado no Museu do Café, degustação do Bike Café, e uma camiseta de algodão do evento para cada participante guardar na memória esta aventura.
SERVIÇO:
Santos de Bike
Data: 19/09/2015
Horário: das 7h às 18h (horário de retorno aproximado)
Valor: R$245 (à vista) ou R$258 (parcelado pelo PagSeguro)
Vagas: 28
Distância: Aprox. 25 km
Indicado para ciclistas iniciantes em viagens.
Indicado para crianças a partir de 10 anos.
Incluso:
Passeio pela Serra do Mar
Degustação de cafés Bike Café
Tour no Museu do Café
Guias e monitores
Seguro de vida
Camiseta do passeio
Transporte ida e volta em ônibus executivo super luxo
Não incluso:
Bicicleta e acessórios (capacete, capa de chuva, óculos, água e câmara reserva de seu pneu)
Almoço
sábado, 1 de agosto de 2015
TOP 100 - 100 Lugares Maravilhosos no Mundo
2 - Galápagos - Equador
Claro que Galápagos não poderia faltar nessa lista, as Ilhas Galápagos são um arquipélago composto por 12 ilhas principais e várias ilhotas. Quatro delas são habitadas: Ilha de Santa Cruz, Ilha Isabela , Ilha de São Cristóvão e Ilha Floreana.
Como ir de uma ilha para outra:
- Escolher uma ilha e contratar tours diários de barco para conhecer outras ilhas;
- Ficar alguns dias em uma ilha e depois ficar mais dias em outra, usando como transporte os barcos que fazem diariamente a rota entre as ilhas;
- Optar por fazer um cruzeiro entre as ilhas (os barcos aportam pela manhã nas ilhas e locomovem-se para outra ilha à noite), o que necessariamente implica em ficar hospedado no barco.
Como Chegar:
Galápagos está situada a 1000 quilômetros do litoral do Equador. Existem 2 aeroportos, um numa pequena ilha chamada Baltra, colada na Ilha de Santa Cruz, e outro na Ilha de São Cristóvão.
Dinheiro:
É o dólar americano.
Onde Ficar:
Puerto Ayora, na Ilha de Santa Cruz,tem uma boa estrutura hoteleira e também um maior número de lojas e restaurantes. Em Isabela concentra-se o maior número de espécimes animais numa mesma ilha e existem hotéis pé na areia. São Cristóvão é procurada principalmente pelos surfistas, devidos às praias com ótimas ondas.
O que fazer:
As atrações nas ilhas baseiam-se principalmente na observação da flora e fauna local.
As paisagens alternam florestas, praias e vulcões. As ilhas também são um ponto internacional de mergulho. Mas mesmo não sendo mergulhador é possível fazer snorkel em águas límpidas observando uma quantidade de peixes, tartarugas, arraias e ter a incrível sensação de nadar ao lado de lobos marinhos.
Curiosidade:
As iguanas-marinhas só são encontradas em Galápagos e são os únicos lagartos que vão ao mar para obter seu alimento: algas. São encontradas em todas as ilhas principais, na área de arrebentação, onde se amontoam para se aquecer ao sol.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
GLAMPING NO PETAR - Luxo, Glamour e Natureza
Foto by Glamping Mangarito |
O Petar é o parque que abriga a maior concentração de cavernas do Brasil. São mais de 350 cavernas, algumas com salões gigantes, dunas, cachoeiras e abismos de até 240 metros de profundidade. Aventura não falta para seus visitantes que além da visitação nas cavernas podem praticar alguns esportes que são oferecido no local: Rapel, Trekking para cachoeiras, Boia Cross, escalas e por ai vai.
Foto by Glamping Mangarito |
Para os aventureiros mais exigentes com relação a hospedagem, a novidade é o GLAMPING.
Um novo “conceito” de hospedagem que mistura luxo, glamour e natureza. Não é acampamento em barracas e nem um resort, mas fica entre os dois, simples e sofisticado.
Cabanas:
As Cabanas são equipadas com TV Sky HD, Ar Condicionado, Aquecedor, Cama Queen, Internet e banheiros privativos.
Preço:
A Diária com pensão completa custa R$350,00 para o casal.
Onde Reservar:
Por e-mail: info@mangarito.com
Site do Local: http://www.mangarito.com
Para Passeios no Parque:
www.parqueaventuras.com.br
quinta-feira, 30 de julho de 2015
TOP 100 - 100 Lugares Maravilhosos no Mundo
Como todo viajante apaixonado, fiz uma listinha dos 100 lugares que na minha opinião são sem dúvida os mais maravilhosos do mundo e sonho de consumo de qualquer viajante. Vou postando aos poucos para que o post não fique cansativo. Caso alguém já tenha visitado uma dessas maravilhas, sinta-se a vontade para compartilhar sua foto nos comentários.
1 - Paradise Bay - Antártica
Se você considera uma visita ao Continente Branco, vai gostar de saber que a Península Antártica, acessível para navios de cruzeiro, tem paisagens variadas. Pleneau Bay, Ilha Decepção e Port Lockroy exuberam, mas Paradise Bay está em outro patamar.
Lá, glaciares, icebergs, picos rochosos, pinguins, baleias e focas dão carradas de razão a quem deu nome ao lugar.
Antes de pensar em fazer uma expedição à Antártica, é preciso saber que ninguém chega lá sozinho.
É preciso ir com uma agência de turismo, num pacote fechado. Há vários roteiros para lá, partindo de Ushuaia, na Argentina.
Fonte: Texto - Vejaaqui.com.br
1 - Paradise Bay - Antártica
Se você considera uma visita ao Continente Branco, vai gostar de saber que a Península Antártica, acessível para navios de cruzeiro, tem paisagens variadas. Pleneau Bay, Ilha Decepção e Port Lockroy exuberam, mas Paradise Bay está em outro patamar.
Lá, glaciares, icebergs, picos rochosos, pinguins, baleias e focas dão carradas de razão a quem deu nome ao lugar.
Antes de pensar em fazer uma expedição à Antártica, é preciso saber que ninguém chega lá sozinho.
É preciso ir com uma agência de turismo, num pacote fechado. Há vários roteiros para lá, partindo de Ushuaia, na Argentina.
Fonte: Texto - Vejaaqui.com.br
quarta-feira, 29 de julho de 2015
FICA A DICA - Agosto é mês de... - Por Jornal O Estado de São Paulo
DIA 03 - Folia Caribenha - Anguilla - Oeste de Porto Rico
Com festa na areia, o carnaval da Ilha Caribenha de Anguilla (Oeste de Porto Rico), celebra a emancipação em relação aos conquistadores Britânicos. Segunda - Feira é o grande dia; às 6 horas, parte da capital The Valley a parada de foliões atrás de trios elétricos, até a praia de Sandy Ground.
DIA 05 - Paz e Amor no Deserto Nevada - EUA
O pirado festival Burning Man começa dia 30 até o dia 07 de Setembro em uma cidade erguida no deserto de Nevada. No dia 05 será o inicio da venda de ingressos. Inclui coisas como centro filosófico, programa de lixo zero e noite da queima, com esculturas, figuras humanas e artistas, tudo incendiado. Participar dessa especie de Woodstock custa a partir de US$390,00. burningman.org
DIA 07 - Edimburgo se Diverte - Escócia
O agitado calendário de verão na capital da Escócia tem no Fringe o seu ponto alto: São dezenas de números de música, dança, teatro, comédia e infantis, até o dia 31. A Hight Street e o Mound Precinct abrigam os espetáculos gratuitos; ingressos começam em 08 libras. edfring.com
DIA 14 - Musica e Fogos - Amsterdã
Jovens talentos executando música clássica á beira dos canais. Pode haver imagem mais idílica de Amsterdã?
O Grachtenfestival tem 150 concertos (até dia 23), quase tudo gratuito. Em Haia começa o Festival Internacional de Fogos de Scheveningen.
DIA 15 - Cascata de camarão - IlhaBela - São Paulo
Camarão é o ingrediente-tema do festival homônimo em IlhaBela, até o dia 30. Para está 20º edição há 40 restaurantes confirmados. Metade deles monta postos no Boteco do Camarão, no centro, onde são servidos petiscos e há shows gratuitos de blues e jazz. Lista de preço dos pratos variam de R$20,00 a R$70,00.
DIA 21 - Banho de Lua - Campos do Jordão - São Paulo
O Parque Tarundu, em Campos do Jordão, promove a cavalgada do quarto crescente. O passeio, a partir de R$300,00 por pessoa, com pizza e drinques, começa as 16h30, prevê ascensão dos 1.650 metros até os 1.950 metros de altitude e a Mantiqueira iluminada pelo lua: turundu.com.br
DIA 28 - Flores em Holambra - São Paulo
Maior Exposição de flores do Brasil, a Expoflora vai até 27 de Setembro, às sextas-feiras, sábados e domingos. Diariamente há flores (16h00) e chuva de pétalas (16h30. Holambra está a 140Km de São Paulo. R$38,00 por pessoa. expoflora.com.br
DIA 28 - Pluralidade de estilos - Inglaterra
Vai para a Inglaterra, quer ouvir música eletrônica? Tem Cream-fields em Liverpool, de 28 a 30 com The Chemical Brothers, Above & Beyond e grande elenco. A Partir de 85 libras. Cream-fields.com
Prefere festa de rua? O super tradicional carnaval de Notting Hill ocorre de 29 a 31, apresentando cores e valores caribenhos nas ruas do bairro de Londres.
DIA 30 - Sons de Jerusalém - Jerusalém
Demonstrar e perpetuar paz, tolerância e igualdade é a proposta do Festival de Música Sacra de Jerusalém. Durante quatro dias, o palco montado no histórico Museu Torre de Davi recebe músicos de diversas orientações religiosas e reúne vários deles para combinações sonoras belas e incomuns. oesta.do/sacredfest
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo
Com festa na areia, o carnaval da Ilha Caribenha de Anguilla (Oeste de Porto Rico), celebra a emancipação em relação aos conquistadores Britânicos. Segunda - Feira é o grande dia; às 6 horas, parte da capital The Valley a parada de foliões atrás de trios elétricos, até a praia de Sandy Ground.
DIA 05 - Paz e Amor no Deserto Nevada - EUA
O pirado festival Burning Man começa dia 30 até o dia 07 de Setembro em uma cidade erguida no deserto de Nevada. No dia 05 será o inicio da venda de ingressos. Inclui coisas como centro filosófico, programa de lixo zero e noite da queima, com esculturas, figuras humanas e artistas, tudo incendiado. Participar dessa especie de Woodstock custa a partir de US$390,00. burningman.org
DIA 07 - Edimburgo se Diverte - Escócia
O agitado calendário de verão na capital da Escócia tem no Fringe o seu ponto alto: São dezenas de números de música, dança, teatro, comédia e infantis, até o dia 31. A Hight Street e o Mound Precinct abrigam os espetáculos gratuitos; ingressos começam em 08 libras. edfring.com
DIA 14 - Musica e Fogos - Amsterdã
Jovens talentos executando música clássica á beira dos canais. Pode haver imagem mais idílica de Amsterdã?
O Grachtenfestival tem 150 concertos (até dia 23), quase tudo gratuito. Em Haia começa o Festival Internacional de Fogos de Scheveningen.
DIA 15 - Cascata de camarão - IlhaBela - São Paulo
Camarão é o ingrediente-tema do festival homônimo em IlhaBela, até o dia 30. Para está 20º edição há 40 restaurantes confirmados. Metade deles monta postos no Boteco do Camarão, no centro, onde são servidos petiscos e há shows gratuitos de blues e jazz. Lista de preço dos pratos variam de R$20,00 a R$70,00.
DIA 21 - Banho de Lua - Campos do Jordão - São Paulo
O Parque Tarundu, em Campos do Jordão, promove a cavalgada do quarto crescente. O passeio, a partir de R$300,00 por pessoa, com pizza e drinques, começa as 16h30, prevê ascensão dos 1.650 metros até os 1.950 metros de altitude e a Mantiqueira iluminada pelo lua: turundu.com.br
DIA 28 - Flores em Holambra - São Paulo
Maior Exposição de flores do Brasil, a Expoflora vai até 27 de Setembro, às sextas-feiras, sábados e domingos. Diariamente há flores (16h00) e chuva de pétalas (16h30. Holambra está a 140Km de São Paulo. R$38,00 por pessoa. expoflora.com.br
DIA 28 - Pluralidade de estilos - Inglaterra
Vai para a Inglaterra, quer ouvir música eletrônica? Tem Cream-fields em Liverpool, de 28 a 30 com The Chemical Brothers, Above & Beyond e grande elenco. A Partir de 85 libras. Cream-fields.com
Prefere festa de rua? O super tradicional carnaval de Notting Hill ocorre de 29 a 31, apresentando cores e valores caribenhos nas ruas do bairro de Londres.
DIA 30 - Sons de Jerusalém - Jerusalém
Demonstrar e perpetuar paz, tolerância e igualdade é a proposta do Festival de Música Sacra de Jerusalém. Durante quatro dias, o palco montado no histórico Museu Torre de Davi recebe músicos de diversas orientações religiosas e reúne vários deles para combinações sonoras belas e incomuns. oesta.do/sacredfest
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo
sábado, 25 de julho de 2015
Marrocos - Deserto do Saara
Apesar de Marrocos ter também montanhas e praias, o Deserto do Saara é sem dúvida o destino favorito dos viajantes.
Onde fica o Deserto do Saara no Marrocos?
O Marrocos só pega uma pontinha do Deserto do Saara, quase com a fronteira com a Argélia e é preciso viajar bastante para chegar até ele.
A porta de entrada para o deserto é a cidade de Rissani,e depois de passar por elas existem apenas algumas aldeias berberes, no contorno das dunas de Erg Chabbi, as mais altas do deserto marroquino.
A aldeia com maior infra-estrutura para receber turistas é a Merzouga.
Oque fazer no Deserto do Saara?
- Passar a noite em uma tenda Berbere:
Jantar um delicioso Tahine acompanhado de Cousous no meio do deserto ouvindo musica berbere e com a iluminação de inúmeras estrelas fazem parte desse passeio maravilhoso!
- Passeio de Camelo:
O Passeio de Camelo já faz parte para quem for passar a noite em uma tenda berbere. E bem lento e tem duração em torto de duas horas. Tempo suficiente para meditar e fotografar
- Passeio de 4x4:
O passeio passa por locais com fósseis, tendas de nômades, Mirantes do Deserto, Dunas e Pedras. O Guia vai explicando o caminho todo.
Imperdível: O Céu estrelado do Deserto e assistir o nascer do sol do alto de uma duna.
Curiosidade: Dizem que os "locais" que sofrem de reumatismo vão até Erg Chebbi e são enterrados na areia até ao pescoço e quando saem estão muito melhores.
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Relato de Viagem: Volta Completa na Ilha Grande - RJ, em 4 dias (Trekking) - Por João Oliveira
Foto: João Oliveira |
As 06h00 compramos bilhetes na agencia que fica na rodoviária, para pegar o Catamarã das 8h00.
05/04/2014 – Vila Abraão => Bananal
Chegando na Vila de Abraão, deixamos alguns pertences pessoais que não levaríamos no Trekking, na Pousada que iriamos dormir ao nosso retorno (Pousada Mae Natureza – na rua da Assembléia).
Tomamos um café e partimos direto para o trekking, começando pela Trilha T1.
(Detalhe que constatamos posteriormente:)
Nós passamos a noite toda viajando. Minha amiga até dorme no Bus, mas eu tenho dificuldade de dormir com veículos em movimento.
Isso me manteve acordado parte da viagem, ansioso por um tempo, e, quando iniciamos o trekking do primeiro dia, a fadiga e cansaço da viagem caminhava conosco. O que não ocorreu nas outras noites seguintes, em que dormimos muito bem.
Então decidimos ali mesmo o óbvio: Antes de qualquer viagem desse porte, partiremos com um dia de antecedência, dormiremos na cidade que faremos a atividade, só então iniciaremos nossa atividades.
Isso funcionou muito bem na primeira noite no Bananal, na segunda noite em Provetá, e na terceira e última noite, apesar de ser camping, em Parnaioca, dormimos muito bem, no Camping do Sr Sílvio.
Quanto ao trekking do primeiro dia até o Bananal, é um trekking tranquilo, com algumas subidas puxadas no começo, mas que vai de boa até Bananal, passando pelas vilas e arredores, beirando o mar quase sempre.
Fomos até a praia da Feiticeira, conhecemos a praia, mas, nosso proposito era o trekking, então não nos banhamos nem nesta, como em nenhuma parte do trekking até chegarmos em Abraão novamente. Queríamos evitar o sal, o relaxamento, e evitar principal entre assaduras , etc ... ainda que em algumas praias tivesses bicas dágua. O fato de ter que tirar botas, meias, calças, camisas, não nos atraia.
Minha dica é manter esta ótica. Se vai pra trilha, faz a trilha, se vai pra praia pra se banhar, ótimo, aí relaxa e aproveita. Isso otimizou muito nosso tempo, que era contado. Tínhamos até dia 8 para finalizar, quando muito no dia 9 se algum contratempo aparecesse.
Passamos pelos vilarejos da Freguesia de Santana, Japariz, entre outros, e é muito interessante ver o modo de vida das pessoas nesses locais. Quase sempre desinteressados com o que ocorre ao redor. O mundo parece se resumir a uma tapera, ou um bar cheio de coisas que eu nunca compraria, mas, foi legal de ver.
Não desviamos para lagoa azul, pois tínhamos programado para evitar percursos que não fosse a volta em si, que tivéssemos que ir e voltar pelo mesmo lugar. Até desviamos, como foi o caso da Feiticeira, mas queríamos evitar isso. Então estava planejado não tomar banho de mar durante o trekking, nem desviar da trilha principal que era o percurso da volta.
Entretanto, abrindo um parêntese, apenas para esclarecer, essa viagem foi programada a mais de um mês de antecedência, e, como não sou um bom trekker ainda, havia a concordância mutua de que nossa viagem/propósito poderia mudar a qualquer momento que achássemos conveniente. Não estávamos obrigados a fazer a volta, e, se em algum momento eu não quisesse mais seguir, pegaríamos um barco e retornaríamos sem qualquer remorso ou constrangimento. (minha amiga já havia feito a volta duas vezes, estava na terceira empreitada).
Dito isso, nossa viagem ficou muito mais prazerosa, pois a cada cidade que deixávamos para trás, nos dava força para seguir adiante, num passo de cada vez.
Chegamos ao Bananal numa trilha extensa demais, cansativa, mas sinalizada, terra boa de se caminhar, sem muitos contratempos. Claro, subidas descidas aos montes, mas chegamos no Bananalzinho, onde descansamos por meia hora, depois seguimos para a casa do Sr Jorge, que tem um bar, numa das vielas, na parte alta do morro.
Muito hospitaleiro, logo lembrou da minha amiga que já tivera por duas vezes em sua casa, nos preparou uma comida boa, nos disponibilizou seu próprio quarto (como faz sempre com qualquer hospede que chega por lá), e tomamos o banho gelado mais bem vindo do dia.
O lugar é um Bar , chamado Bardeck, tem umas plaquinhas no acesso, e o dono é conhecido como Jorge Barbudo. Recomendo a estada lá, mas, deixando claro que a opção é sempre do viajante, se encontrar outras opções e preferir, ok.
Foto: João Oliveira |
Acordamos pelas 6h00, preparamos nosso café, que já levamos comprado de São Paulo, com uma serie de cereais, vitaminicos e energéticos tais como açaí, leite em pó, castanha, banana passa, nozes, tamara, guaraná em pó, pão sírio, amendocrem, etc ... enfim nossa refeição matinal se resumia a isso.
A segunda parte já ficou um pouquinho difícil pra mim, pois teríamos que chegar até Provetá ao final do dia, e, não estávamos dispostos a chegar tarde por lá. Apesar de levarmos lanterna, nossa viagem foi programada para dormirmos sempre em locais pré determinados (Bananal, Provetá e Parnaioca), então, não levamos barracas.
O trecho difícil pra mim foi sair do Sitio forte para praia Longa, onde a trilha tem subidas boas, e é longa demais, parece que não vai chegar nunca numa parada, e, mantínhamos um ritimo bom, que não cansava muito, mas não permitia paradas longas. O corpo esfriando quase sempre atrapalhava o recomeço (no meu caso).
[dica]
Chegamos bem na praia longa, e decidimos deixar nossas mochilas num bar no meio do vilarejo, e fui conhecer a lagoa verde.
Foi uma trilhazinha de 40 minutos, rápida, tudo perfeito, se não tivéssemos errado o caminho da volta, e, acabamos caindo da trilha que faz Praia Longa X Araçatiba, que seria nosso próximo percurso.
Se tivéssemos com nossas mochilas nas costas, seria ótimo, era só seguir para Araçatiba, mas, não , infelizmente tivemos que pegar sentido Praia Longa, pelo trecho mais longo, e vimos o que iriamos enfrentar, dessa vez com a mochila nas costas.
Um trecho íngreme, que nos roubou uns 50 minutos pelo menos. Se tivéssemos acertado a trilha de volta da lagoa verde, já teríamos subido uma única vez aquela subida, e estaríamos chegando em Araçatiba.
Minha dica neste caso, já pensando numa segunda vez que estiver por la, é: Não pego a trilha que vai direto pra lagoa verde, e sim que vai pra Araçatiba, e, na bifurcação que aponta a lagoa verde, encontro um lugar pra deixar as mochilas “escondidas”, e vou pra lagoa de boa, voltaríamos pegamos a mochilas e seguimos viagem.
Este pequeno contratempo nos deixou um pouco nervosos, pois ainda teríamos que seguir até Provetá. Era muita distancia, pra gente perder tempo de graça assim.
Mas, seguimos, trilha, como falei , íngreme, mas boa de se caminhar.
Em Araçatiba, eu já estava cansado, então precisei de 10 minutos pra me recompor.
Seguimos lentamente contemplando a praia, até chegar o inicio da trilha pra Provetá.
Como descrevi no inicio, não estávamos dispostos a desviar do percurso da volta, então não fomos sentido praia Vermelha. Nosso tempo nem nos permitiria isso, a não ser que mudássemos a estratégia, o que não estava nos nossos planos.
De Araçatiba pra provetá, o inicio da trilha é tenso. Bom pra quem é bom de perna, pois a subida é animal.
Com bastante agua, mascando umas balas de goma, tomando guaracan, consegui chegar ao topo da montanha, e começamos nossa descida até Provetá, num ritmo médio. A descida força um pouco os joelhos, mas, nada assustador.
Eu com um bastão só, juro que senti falta, tanto na subida como descida, de mais um. Cai algumas vezes, e, o bastão me ajudou muito.
Minha dica: um bastão: essencial, indispensável. Dois bastões: um peso que vai lhe valer a pena carregar. Nenhum bastão: pra quem usa asas, ok.
No mirante do Provetá, ainda com sol indo embora, descansamos mais uns 20 minutos. Chegamos na cidade direto para a casa que nos acolheria. (não sei o nome da dona, mas, bem formal, fica na rua da Assembleia, um quarto bom, com chuveiro quente ventilador, camas separadas, ótimo, preço bom) R$30,00 a pernoite.
Tomamos nosso tão esperado banho, andamos na praia um pouco, já noite. Comemos alguns salgados na cantina da igreja e na lanchonete da praça. Vimos algumas pessoas, foi legal. Mas, dormir era preciso, e, fizemos isso la pelas 20h30.
De manha, tomamos nosso café de praxe (confesso que meu composto de cereais que levei já não descia tão deliciosamente bem, mas me dava uma energia boa, então era preciso toma-lo todo). Mas inventaram o amendocrem, que alivio.
Lagoa verde, vista para o lado oposto da ilha, para onde partiríamos. |
Chegada a Proveta. Vcs vêem uma cidade, ... eu neste momento só via tres coisas: 1- chuveiro, 2 - comida, 3 - cama. |
07/04/2014 – Provetá => Parnaióca.
Passamos pela padaria para tomar um café preto, pra rebater nosso composto, e, iniciamos a trilha rumo Aventureiros.
Mais uma subida logo de cara, pra acordar mesmo. Pra tirar de você toda força que ficou no colchão.
Depois de muito caminhar subindo, nos aliviamos no topo, ligamos nossos celulares, já que a plaquinha indicava que teríamos sinal, nos distraímos um pouco, (esqueci a porra da subida que tinha encarado), e, rumamos pra Aventureiros.
A chegada na praia é um convite irresistível. O banco embaixo da sombra de arvore, com o mar de frente me parecia muito aprazível naquele momento. Ali fiquei por mais 10 minutos, enquanto minha amiga seguia pro lado direito da praia, onde tem os mirantes e a famosa palmeira.
Foi um momento muito legal contemplar tanta beleza num só lugar.
Eu até preferia nem subir no mirante, já que queria economizar energia. Dali já víamos a encrenca do outro lado da praia, onde rumaríamos. Já avistávamos as praias do Sul e Leste, que teríamos que desbravar.
No mirante, depois de subir, eu curti muito. Adoro visão do mar, mais ampla, pra mim foi um prato cheio.
Ficamos ali por 50 minutos aproximadamente. E. partimos pro Costao do Dema, outra maravilha, a ser conhecida por mim. Admirei demais este lugar.
Atentem-se as placas de sinalizações (...) ...
Atravessar as praias do Sul e do Leste é um misto de medo, prazer, sufoco, fadiga naquela areia fofa e quente, num lugar sem sombras. Me senti no Saara, apesar de nunca ter ido la.
Encontramos 4 gringos, que depois viriamos a saber, que estavam caminhando sem destino e tinham repousado no camping, em Parnaioca, o mesmo em que atracaríamos nossas mochilas.
Conversamos por um minuto sem nos entender muito, e seguimos adiante.
[dica]
No final da praia do Leste, a entrada para o mangue, agora é debaixo da arvore na ponta da praia.
Digo isso, pois minha amiga conhecia outro caminho que tomara nos anos anteriores, e, que já não se usa mais. Ficava a uns 50 metros antes da praia.
Agora está mais fácil, eu diria. Uma vez que vc chega com as línguas de fora, e quer a sombra da arvore pra descansar, basta olhar pra trás e ver a trilhazinha que da no mangue.
Atravessar o mangue foi tranquilo, agua no joelho, sem maiores problemas.
Eu tinha um par de meias reserva, e, por isso, não me importei em molhar a que estava usando, depois troca-la imediatamente após a passagem. Assim o fiz.
A praia do Sul da uma canseirinha também, mas, vai de boa. Com um bom boné (chapéu) ((respirável)), você caminha bem e chega logo no final da praia. (esse trecho todo (praia do leste, mangue, praia do Sul) durou exatos duas horas).
Logo seguimos pra trilha para parnaioca. Mais uma trilha íngreme, depois que vc ta fdd de cansaço, mais as pernas precisa aguentar o tranco.
[dica]
Neste trecho em diante, recomendo uso de calça que não bermuda. Dois bastões, se tiver e puder, nunca é demais usar perneira (não vimos nenhum animal rasteiro durante toda viagem, mas, estamos no ambiente natural deles, cuidado demais, nunca é demais) se tiver e puder (eu não tinha). Uma boa bota que não escorregue (não recomendaria tênis no percurso adiante), mas fica a cargo do viajante.
Trecho com muitas teias de aranhas grandes, é bom ficar atento.
Quanto a trilha, vai sem desvios até Parnaioca, depois de 1h30 de caminhada sem parar, incluindo subida. (trilha fechada, terra batida com muitas folhas, mas fácil visualização do trilho, o tempo todo)
Chegamos na praia, fomos direto pro camping do Sr Silvio. Já que minha amiga estava morrendo de saudades do tiozinho. Gente boa, nos recebeu muito bem. Já nos liberou a barraca, montamos de imediato. Só então fomos tomar banho, passear na praia e apreciar o pôr do sol. (eu estava cansadaço, mas, a praia é tão bonita, que não tem como não conhece-la, não deitar numas das redes (repelente ajudou muito)
Voltamos pra jantar, já que preventivamente, minha amiga deu a brilhante ideia de comprarmos um miojo ainda em Provetá, pra fazermos no camping. Final perfeito pro meu dia, que as 20h00, não pude mais apreciar as historias do Sr Silvio, minha amiga e um casal de viajantes que estavam no camping, e, me retirei pra barraca.
Foto: João Oliveira |
Foto: João Oliveira |
Foto: João Oliveira |
Foto: João Oliveira |
08/04/2014 – Parnaioca => Abraão ( Dois Rios X Caxadaço X Santo Antonio X Pouso X Palmas X Abraão)
Combinamos de acordar mais cedo que os dias anteriores, pois a pernada desse dia seria longa demais. Levaríamos umas 12 horas pra chegar em Abraão (isso se confirmou). Caminhando por pelo menos 9 horas neste dia.
Realmente é o trecho mais enjoado, em que você anda pela trilha fechada o tempo todo, pouco vê o mar ou ouve seu barulho, termina uma subida logo vem outra, além das curvas e desvios das arvores caídas, que insistiam em brindar nossa passagem. Algumas delas vc tem que passar de joelhos, arrastando no chão, ou pular, quando da. Isso só aumenta o desgaste físico. Fora a preocupação com animais peçonhentos. Não foram poucas as vezes que grudamos em teias de aranha no chapéu.
Até Dois Rios, apesar de longa, foi tranquilo.
Visitamos o presidio, fomos até a praia apenas para apreciar e conhecer, e, a ideia é que pararíamos em algum bar/boteco/birosca, etc ... para comer alguma coisa ( preferencialmente salgada)
Como era uma quarta feira, sem muito movimento no vilarejo, não me surpreendeu o fato de não ter nada aberto no horário em que chegamos.
Não queria mais saber de cereal, de energético, queria alguma outra coisa, pra comer, e, chegar em alguma outra vila que pudesse comprar alguma comida.
Eu não sabia ainda, mas, achava que Caxadaço, Santo Antônio, eram vilarejos, não são. então se não comesse alguma coisa em Dois Rios, só iriamos achar algo em Pouso / Palmas.
Para nossa sorte, vimos um velhinho vindo lentamente em nossa direção, e resolvemos aborda-lo, pra perguntar onde acharíamos alguma bodega aberta.
O velhinho foi muito solicito, preocupado com a gente, pediu para que esperássemos ali, que ele iria falar com a “cumadre” dele, que vende alguma coisa na praia, e que moradores estavam proibidos de atender turistas em casas.
Tratava-se do Sr Julio de Almeida em pessoa. Ex interno do presidio, que ainda reside na cidade, e que gosta de contar seus causos do passado com toda nostalgia.
Ele nos convidou a caminhar até a praia , pois sua “cumadre” estava preparando uns hot dogs pra vender por la, e que ela, atendendo nosso pedido, apressaria a preparar, mas só poderia nos vender na praia.
Obvio que seguimos o Sr Julio, tiramos fotos, conversamos bastante até a tao esperada chegada da Sra cumadre”” , com os lanches.
O marido da Sr “cumadre”, sr Jorge fez lá o pão com salsicha, e, o hot dog do Rio- RJ é diferente de SP, vc quem coloca os condimentos que quer, separado em vasilhas.
Foi a nossa salvação, eu comi logo dois, pra reforçar, e esquecer de vez minhas barrinhas.
Pagamos, claro, não foi nada de graça. Despedimos agradecendo a presteza e a atenção de todos, e rumamos para estrada sentido Abraão, mas que desviaríamos para Caxadaço.
Os guardinhas da cidade, insistiram que a trilha para Caxadaço estava fechada, e que não recomendavam que seguíssemos por essa trilha ( T15).
Minha amiga já tivera feito esta trilha por duas vezes, e, confirmou que iriamos sim por esse caminho, que não se preocupassem que ela já conhecia.
Então os guardinhas pediram nossos nomes para colocar numa prancheta, e, com destino Caxadaço e então partimos.
[dica]
Caxadaço é uma praia deserta, assim como Santo Antonio. Não há casas por perto, não há nada que te possa ajudar se precisar, além do que você estiver carregando. Por isso, atente-se no que precisa carregar, para comer ou beber, pois o trecho é longo pra caramba.
A trilha, como disse antes, é o trecho em que mais desvia, por motivos naturais. Nunca passei tanto debaixo de arvores como neste trecho.
Há um trecho, no meio da trilha, em que houve um deslizamento, ficando um monte de terra/arvores interrompendo a trilha, parecendo que o final dela é ali.
Mas, contornando um pouco, e voltando cuidadosamente para o outro lado, consegue –se visualizar a trilha novamente, no chão.
O problema desse pedaço, e de mais alguns mais a frente, é que há muita folhagem seca, e, percebe-se que alguns viajantes, em vez de contornar apenas e voltar pra cima, seguem mais pra frente, formando uma falsa trilha, que da em lugar algum tendo que voltar. Ai é que fica fácil se perder.
Tem mais pelo menos dois lugares pra frente que fica a duvida de qual é a trilha certa. Com muita atenção é possível pegar a correta e seguir em frente, num interminável desce sobe.
Chegamos a Caxadaço.
Lugar paradisíaco, muito lindo. Das pedras você visualiza a ilha de Jorge Greco, Lopez Mendes, e as montanhas. Muito perfeito.
Mais uma vez a vontade de entrar na agua pega forte, mas, tem que estar focado. Não vacilamos, mantivemos nosso proposito.
Ficamos por pelo menos uma hora, apreciando tanta beleza, e, seguimos para Santo Antônio.
A trilha para Santo Antônio, começa imediatamente atrás da placa de sinalização que tem em Caxadaço. Basta se manter a direita, subindo. Tem uma vala d’água, que já é os primeiros 2 metros da trilha.
É o trecho mais cansativo, e mais fácil de se perder, do que o anterior.
Novamente trilha íngreme, com muitas curvas curtas, e, com muitas entradas falsas, que os viajantes fazem para se aliviar , ou se perdem mesmo, não sei.
O fato é em que muitos trechos, tem umas fitinhas vermelhas, tintas branca, saquinhos amarrados nas arvores, que vão dando a correta direção da trilha que vai chegar em Santo Antônio.
É preciso bastante atenção, pois num segundo vc perde a direção de onde veio. Há inclusive novas aberturas de trilhas, que apenas contornam arvores, e voltam pra trilha certa. Mas ate você descobrir isso, da impressão que esta indo pro lugar errado.
Neste trecho, calça, luva, chapéu, bastão, tudo é essencial.
Foi o trecho em que as aranhas e formigas mais incomodaram. E também trecho em que a erosão está forte, e, a qualquer momento, pedaço da trilha vai desaparecer certamente.
( Então, muito cuidado se tiver dia de chuva durante este percurso, procure não parar muito )
Chegamos a bifurcação que leva a praia de Santo Antônio, Lopes Mendes e Pouso.
Deixamos nossas mochilas escondidas e fomos até a praia de Santo Antônio. Linda, com bastante turistas, e as pedras dão uma visão linda tanto do caminho por onde viemos, quando das praia ao redor. É linda toda a costa da praia de Lopes Mendes, que você contempla da pedra.
Devido ao nosso tempo curto, e o tanto que ainda andaríamos, não ficamos por muito tempo nesta praia.
Voltamos pra trilha, que agora era bem aberta, de uso comum, pegamos nossas mochilas, despedimos dos macaquinhos que se amontoavam na placa de sinalização atrás de comida, e seguimos pra Pouso.
Apenas passamos por Pouso, seguimos na trilha para Palmas, que também só passamos, e, finalmente pegamos a trilha fatídica que chega em Abraão. Isso, contado no relógio eram 18h00, quando chegamos no início da trilha.
Bebemos água, comemos algumas castanhas, já desgastados pelo cansaço, mas decididos a encarar a subida mais ferrada que peguei até o momento.
O Sol já não brilhava mais, e dava lugar a uma luz da meia Lua que pairava sobre nossas cabeças, e, até o meio da trilha, fomos no breu, silenciosos, apenas com iluminação natural da lua.
Minha amiga, muito guerreira, já não conseguia mais utilizar sua bota, que não tinha mais lugar para tanto esparadrapo, e, decidiu, acho que naquele momento, acertadamente, a colocar o chinelo, que aliviou um pouco suas dores.
Eu também estava com muitas dores nos pés , mas nada que me impedisse caminhar. Apenas o cansaço e a fadiga mesmo, que fez que uma trilha que na placa marcava 1h30, fosse feita em pouco mais de 2 horas.
Já no final, começávamos a conversar sobre muitas coisas, a dar risadas de tantas quedas, enfim ... acabamos colocando uma musica no celular, que foi escolhida como a trilha sonora da nossa trilha, temperado com a trilha noturna que acabamos fazendo, em meio aos 90Km percorridos até então: http://www.youtube.com/watch?v=rQUGkK4HuC8 (Revolution, The Cult).
Pra mim, pisar o pé em Abraão novamente foi um misto de alivio, alegria, e ainda não caia a ficha do que acabávamos de conquistar.
Pensar com dor é uma coisa, eu dizia inconscientemente, que demoraria muito para repetir esta volta.
Agora, a vontade é me programar novamente, com mais dias de parada, nos lugares mais legais que passei, e voltar a dar mais uma volta na ilha.
Quem sabe num futuro não tão distante.
Sr Julio de Almeida, ex interno do já desativado presidio de Dois Rios. |
Foto: João Oliveira |
Foto: João Oliveira |
Foto: João Oliveira |
Obrigado ao companheirismo da minha amiga Lili, que foi valente demais. Inteligente, e paciente quando necessário.
Aprendi muita coisa nestes 5 dias de convívio com ela (o 5 dia passamos em Abraão/ Abraaozinho descansando). Recebi muitas dicas, e vi como um trekking de verdade, sério, deve ser feito.
Aos meus amigos que lerão isso depois, eu digo. Obrigado pela força que me deram, e, no tanto que acreditaram. Foi um momento especial da minha vida que eu não vou esquecer tão cedo, ou melhor esquecerei jamais.
Foto: João Oliveira |
DICA:
Nunca é demais lembrar que num trekking deste, quanto menos peso carregar, melhor. Deixei muita coisa em Abraão, que inicialmente levaria no trajeto, como mais uma bermuda, mais uma camisa de trekking, meia, sunga, até um cantil adicional, etc ... que fizeram muita diferença pra mim.
Minha mochila ainda não é a ideal, mas foi suficiente para o que eu precisei.
A comida que levamos, deu a conta certa, pois basicamente era pro café da manha. Comida mesmo, apenas nas paradas, como no Bananal, Provetá e Parnaioca.
Levei um bermuda de ciclista, que usaria intercalada com minhas cuecas box, mas que foi essencial para que eu não ficasse com assaduras. Isso quase ocorreu no primeiro dia, por que resolvi me banhar numa bica dágua, e quase acabei com meu trekking ali. Então, já vou comprar mais duas bermudas iguais a de ciclista, que já resolve pra quantos dias forem necessários.
Minhas meias que comprei da quéchua funcionaram super bem, não tive uma bolha sequer, e, minha bota da Timberland só precisaria der de cano alto, que era minha intenção, mas funcionou bem, respirou super bem. Só não aderiu bem aos trechos de limo, mas aí, qualquer bota teria o mesmo escorregão que eu tive durante o trajeto. ( cai umas 3 vezes, de dar risada mesmo)
Minhas camisas de manga longa da quéchua, funcionaram, mas não fiquei satisfeito com a performance. Vou pesquisar que outro tipo de camisa terei que comprar para que o suor seque rápido, pois eu andei sem camisa bons trechos. Calor intenso, muita perda de líquidos me incomodaram.
Levei um protetor solar, protetor labial, repelente, não me arrependi.
Usei durante bom trecho luvas leves, que ajudaram a manejar o bastão sem escorregar ou machucar os dedos, foi interessante, já que não tinha o habito de andar com luvas.
Meu chapéu neste momento está no cesto de lixo. Me ajudou muito, mas, esquentava muito também. To pronto pra comprar outro mais eficiente.
Óculos escuros são essenciais nos trechos de faixa de areia.
E finalmente, acho, aquelas dicas que li em muitos blogs antes da viagem, sobre levar castanha, banana passa, uva passa, nozes, tâmara, balas de goma, barrinhas de cereais, leite em pó, açaí em pó, pó de guaraná, foram todas bem vindas, claro, na dose certa.
É isso pessoal.
Feliz por ter feito esta trilha, e mais feliz de poder compartilhar com todos.
Boa sorte pra quem for encarar este trekking.
Marcadores:
Amizade,
Aventureiro,
Brasil,
Ilha Grande,
Lopes Mendes,
Praias,
Relato de Viagem,
Rio de Janeiro,
Trekking,
Volta na Ilha Completa,
Volta na Ilha Grande
Assinar:
Postagens (Atom)